Brasil se reúne com 35 países os quais tem cooperação hídrica.
O 8º
Fórum Mundial da Água reunirá, pela primeira vez, 35 países com
os quais o Brasil desenvolve suas iniciativas de cooperação técnica
internacional no tema gestão integrada dos recursos hídricos.
Nesta quinta-feira (22/3), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Nacional de Águas (ANA) promoverão, durante todo o dia, uma Sessão Especial com Países em Desenvolvimento, no 8º Fórum Mundial da Água (Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília), em que participarão representantes de países das Américas Latina e do Norte, África, Ásia e Europa com os quais o Brasil coopera nesta área.
O encontro tem como objetivo apresentar ações para o fortalecimento da gestão dos recursos hídricos no âmbito da estratégia de Cooperação Sul-Sul (em que os países do hemisfério Sul cooperam entre si), bem como promover a integração entre as instituições gestoras desses recursos, em cada país.
Trata-se, igualmente, de uma
oportunidade para compartilhar iniciativas nacionais que permitam
maior alcance e eficiência da gestão nos países, de modo que se
possa apresentar o cenário do setor de recursos hídricos e definir
eventuais prioridades de cooperação técnica para uma agenda
futura.
No evento, serão também apresentadas as “Agendas para o Desenvolvimento da Gestão Hídrica”, elaboradas para cada uma das regiões da América Latina e da África. O documento, desenvolvido conjuntamente por gestores de recursos hídricos e membros do corpo diplomático de cada país, foi construído em reuniões preparatórias para o Fórum. Como resultado, existem propostas concretas de ações prioritárias e atividades que foram consideradas como centrais para o enfrentamento dos principais desafios relacionados à gestão da água.
A cooperação técnica brasileira, que é realizada a nível governamental, tem-se destacado globalmente pela capacidade de oferecer soluções inovadoras, passíveis de serem implementadas pelos países em desenvolvimento, mesmo no contexto de escassez de recursos.
Por meio do compartilhamento de conhecimentos técnicos, da formação de recursos humanos e do apoio à criação de instituições sólidas, o Brasil contribui com a superação de assimetrias e com o crescimento socioeconômico dos países com os quais coopera. A cooperação técnica brasileira vai ao encontro dos compromissos assumidos pelo país quanto ao cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Fonte:
ENVOLVERDE
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