Câncer é
o maior desafio dos sistemas de saúde no Brasil.
O câncer é uma das doenças que mais desafia os
sistemas de saúde no Brasil e no mundo. De acordo com o Instituto Nacional do
Câncer (INCA), devem surgir no país 1,2 milhão de novos casos da doença em 2018
e 2019. Só este ano, a estimativa é de 582 mil novos casos. Atenta ao problema
e para reforçar a preocupação com o tema – lembrado neste domingo (4/2), Dia
Mundial do Câncer –, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) destaca
algumas das principais medidas que vêm sendo propostas e implementadas junto ao
setor de planos de saúde para prevenir e tratar a doença.
Desde janeiro, a lista mínima obrigatória de
cobertura dos planos de saúde contempla novos procedimentos dedicados ao
cuidado oncológico. Foram incluídos oito medicamentos orais para tratamento de
diversos tipos de câncer, como de pulmão e próstata, além de melanoma e
leucemia.
Também foi adicionado à lista mínima o exame PET-CT para o
acompanhamento de tumores neuroendócrinos e a cirurgia laparoscópica para tratamento
do câncer de ovário. Alguns destes procedimentos possuem as chamadas Diretrizes
de Utilização, que estabelecem critérios para que a cobertura seja obrigatória,
o que permite uma incorporação mais ampla de novas tecnologias. Com a
atualização do Rol, a ANS busca assegurar acesso dos beneficiários de planos de
saúde a procedimentos nos quais os ganhos coletivos e os resultados clínicos
são mais relevantes para os pacientes, refletindo no ganho de qualidade de
vida.
A Agência também incentiva as operadoras de
planos de saúde a implantarem programas de promoção da saúde e prevenção de
doenças (Promoprev), uma vez que o aumento da prevalência das doenças crônicas,
incluindo o câncer, enseja ações mais voltadas para os cuidados preventivos. De
acordo com última edição do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, somente em
2016, os beneficiários de planos de saúde realizaram 1.004.900 consultas com
oncologista, 1.184.159 sessões de quimioterapia, 1.216.632 sessões de
radioterapia e 314.748 internações decorrentes de neoplasias.
Outra frente da ANS voltada a melhorias na
assistência oncológica prestada pela saúde suplementar é o Projeto OncoRede. A
iniciativa, desenvolvida em parceria com institutos de pesquisa, instituições
de referência no tratamento do câncer e associações de pacientes, visa
implantar um novo modelo de cuidado para beneficiários de planos de saúde,
propondo um conjunto de ações integradas para reorganizar, estimular a
integração e aprimorar a prestação de serviços de atenção oncológica na rede de
saúde suplementar.
Fonte: ENVOLVERDE
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